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Ex-aluno de Economia se torna sócio de fintech e aposta agora em empreendedorismo

O capixaba Guilherme Henrique Nogueira da Silva, que fez carreira na empresa de meios de pagamento Stone, fala sobre o sonho de trilhar um caminho próprio

O capixaba Guilherme Henrique Nogueira da Silva, que fez carreira na empresa de meios de pagamento Stone, fala sobre o sonho de trilhar um caminho próprio

 

 

Guilherme Henrique Nogueira da Silva trilhou alguns caminhos até chegar à graduação em Economia no Insper, concluída em 2016. Antes de optar pelo curso, fez três anos de Farmácia na Universidade Federal de Minas Gerais. “Tinha um plano de abrir uma rede de farmácias e meu irmão, Aristóteles, que trabalhava no mercado financeiro, me recomendou a formação no Insper”, lembra.

Foi uma decisão acertada. Em pouco tempo, Silva foi contratado pela Stone, uma das mais proeminentes fintechs do país. Especializada em meios de pagamento, a empresa registrou um lucro recorde de 162,5 milhões de reais no terceiro trimestre do ano passado, 90% a mais do que no mesmo período do ano anterior. Com ações na Nasdaq, a bolsa americana de empresas de tecnologia, a Stone possui mais de 561 mil clientes ativos.

“O desenvolvimento de habilidades de liderança, estratégia e outras verticais, como marketing e recursos humanos, foram fundamentais na minha trajetória”, diz Silva, que é de Vitória, no Espírito Santo. “E tudo isso aprendi no curso de Economia do Insper, que procura oferecer um ferramental para a tomada de decisões”, afirma Silva, que estudou no Insper como aluno bolsista.

Depois de se formar, ele não pensou duas vezes para se tornar um dos Embaixadores Alumni do Insper, uma iniciativa idealizada e executada por membros da Comunidade Alumni para captar recursos para o Programa de Bolsas — os Embaixadores contribuem com uma cota anual, ajudando a bancar bolsas de estudo oferecidas pela instituição (saiba mais aqui). “Aprendi coisas que levo não só para a minha vida profissional, mas para a pessoal também. É muito importante ajudar mais pessoas a terem esse mesmo grau de conhecimento”, afirma.

Silva construiu uma carreira de sucesso na Stone, passando de analista a sócio em sete anos. Há alguns meses, ele deixou a empresa para retomar o sonho do empreendedorismo. “Ainda não posso adiantar muita coisa, mas já estou tendo reuniões com clientes em potencial”, diz.

 

Importância do networking

Silva destaca ainda a importância dos relacionamentos que cultivou no Insper. “É comum encontrar ex-colegas no mercado ou gente que cursou o Insper em alguma época. Tive um chefe por cinco anos na Stone que se formou no Insper”, conta.

Silva é próximo de três ou quatro amigos que conheceu na instituição — a turma se encontra simplesmente para bater papo e espairecer. “Vivemos em uma época desafiadora e é muito bom poder contar com amigos e colegas que a gente admira”, reflete.

Ele gosta de lembrar das aulas de sociologia e história da economia que teve no Insper. Alguns livros, ele não esquece. Um deles é “Raízes do Brasil”, de Sérgio Buarque de Holanda, que discutiu em sala de aula com o cientista político Carlos Melo, professor de sociologia e política do Insper.

“É um livro muito importante para entendermos como o nosso processo de colonização se traduz na maneira como conduzimos nossas instituições hoje”, diz Silva. “Ajuda, inclusive, a compreender melhor o que acontece no país.”

Primeiro economista da família, Silva não abre mão do amor pelos livros (de negócios, biografias ou romances), de atividade física (bicicleta e academia) e de videogame. A espiritualidade também exerce um papel importante na sua vida. “Me interesso muito pela vida de Jesus”, conta.

 

Formação em Harvard

Recentemente, Silva teve a oportunidade de concluir um curso de MBA Executivo na Universidade Harvard, nos Estados Unidos, focado em liderança. “Foi mais um passo importante na minha formação”, afirma.

Em janeiro, quando estava na instituição para o período final das aulas presenciais, teve oportunidade de comprar um dos livros que mais chamaram sua atenção nos últimos tempos.

Trata-se da biografia do pastor alemão Dietrich Bonhoeffer que, durante a Segunda Guerra Mundial, aderiu à resistência, pegando em armas, para combater o Terceiro Reich. Escrito pelo americano Eric Metaxas, o livro, intitulado “Bonhoeffer: Pastor, Martyr, Prophet, Spy”, se tornou um best seller em 2020, quando foi publicado.

“A obra trabalha com questões muito interessantes, como o dilema entre seguir uma filosofia de não derramar sangue, que deve ser obedecida por um pastor, ou de se matar se for preciso para lutar contra um movimento como o nazismo”, analisa. “São contradições que nos fazem pensar, por isso a leitura é tão importante.”

 

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