Você sabia que Direito está entre os cursos superiores mais procurados pelos estudantes brasileiros, ficando em segundo lugar no ranking, atrás somente de Pedagogia?

 

É o que apontam os dados do último censo do ensino superior, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia ligada ao Ministério da Educação (MEC). Veja a lista:

 

• 1º lugar: Pedagogia
• 2º lugar: Direito
• 3º lugar: Administração
• 4º lugar: Contabilidade
• 5º lugar: Enfermagem
• 6º lugar: Psicologia
• 7º lugar: Engenharia Civil
• 8º lugar: Educação física
• 9º lugar: Sistemas de informação
• 10º lugar: Medicina

 

Cursos superiores: conheça os principais

 

O censo realizado pelo Inep é um bom indicador sobre os cursos mais tradicionais que estão em alta no Brasil para os estudantes que vão prestar vestibular e ainda estão decidindo qual carreira abraçar.

 

Quer conhecer quais são as 10 graduações mais procuradas e curiosidades sobre algumas delas? Leia a seguir:

 

1º lugar: Pedagogia

 

Quem deseja atuar na área da Educação pode optar por dois caminhos: licenciatura ou bacharelado em pedagogia.

 

No primeiro, o(a) estudante pode dar aulas na educação infantil e nos primeiros anos do ensino fundamental. No segundo, as funções estão mais relacionadas à orientação educacional para ajudar os pais e os filhos com dificuldades de aprendizado.

 

Além disso, podem atuar como coordenadores ou diretores de instituições de ensino. Os profissionais podem se especializar ainda em educação especial para atender estudantes com deficiência física, auditiva, visual e intelectual, assim como os que apresentam transtornos de desenvolvimento.

 

2º lugar: Direito

 

Os dois primeiros cursos de Direito surgiram nas cidades de São Paulo e Olinda (PE) em 1827, muito antes da vinda da Família Real portuguesa ao Brasil.

 

Atualmente, o país é um dos que possuem globalmente mais profissionais formados nesta área, mas somente 10 de 26 estados brasileiros têm mais advogadas que advogados atuando.

 

Os profissionais de Direito podem atuar como advogados, juízes, promotores, desembargadores e oficiais de Justiça, entre outras opções.

 

As áreas de especialização são amplas como Direito Civil, Penal, Tributário, Trabalhista, Ambiental e Tecnologia da Informação para citar alguns exemplos

 

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3º lugar: Administração

 

O bacharel de Administração será um gestor de negócios de todos os portes e áreas de atuação.

 

Este profissional tanto poderá atuar como administrador de seu próprio empreendimento quanto ser o responsável em gerir organizações do primeiro setor (público), do segundo setor (empresas) e do terceiro setor (organizações da sociedade civil).

 

Os melhores cursos de formação conciliam embasamento teórico e aplicabilidade do conhecimento adquirido. Administradores podem também dar início a negócios disruptivos para atender as demandas globais atuais de inovação.

 

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4º lugar: Contabilidade

 

A Contabilidade é uma ciência humana, e se engana quem pensa que irá só estudar matemática e cálculo.

 

Um contador precisa adquirir conhecimentos sobre contextos econômicos e financeiros globais por meio de aulas de Administração, Engenharia, Economia ou mesmo de Direito.

 

Ele também poderá atuar com estudos de viabilidade econômico-financeira e é um profissional requisitado no compliance das empresas. Nestes casos, há cursos de pós para que ele possa se desenvolver nessa área.

 

5º lugar: Enfermagem

 

Não confunda o profissional de Enfermagem com o técnico e o auxiliar de enfermagem. Os três atuam na área da Saúde, mas com responsabilidades diferentes.

 

Em termos gerais, a(o) enfermeira(o) atua em todos níveis de atendimento, incluindo aqueles de gravidade clínica.

 

Quem se forma nessa graduação pode trabalhar em hospitais, UBS, empresas (na Medicina do Trabalho) e escolas.

 

Já o curso profissionalizante forma o técnico(a) em Enfermagem que trabalha com cuidados aos pacientes sob a supervisão de um(a) enfermeiro(a) responsável, enquanto o auxiliar lida com procedimentos mais simples em setores ambulatoriais.

 

6º lugar: Psicologia

 

Os profissionais saem da graduação com conhecimento e habilidades para fazer diagnósticos de doenças mentais, distúrbios emocionais e de personalidade.

 

Eles também trabalham com a prevenção e o tratamento dessas patologias que afetam tanto adultos quanto crianças como os casos de burnout (esgotamento), em consultórios e clínicas e em Recursos Humanos e Medicina do Trabalho em empresas.

 

7º lugar: Engenharia Civil

 

O curso é um dos mais tradicionais, formando profissionais que elaboram, executam e fiscalizam projetos e obras — casas, prédios, viadutos, estradas, entre outros.

 

Nas últimas décadas, surgiram mais formações em Engenharia para atender a demanda de profissionais em áreas que se desenvolveram a partir das inovações tecnológicas, como Engenharia de Computação e Engenharia de Mecatrônica.

 

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8º lugar: Educação física

 

No passado, o profissional de Educação Física tinha sua imagem ligada aos momentos de esporte coletivo nas aulas do ensino fundamental e médio, mas expandiu seu campo de atuação nas últimas décadas à medida que a preocupação com a saúde aumentou globalmente.

 

Atualmente os campos de trabalho podem ser como personal trainer particular, em academias  e clubes esportivos, entre outras áreas.

 

9º lugar: Sistemas de informação

 

Gerenciamento de dados em ambientes tecnológicos, organizando-os em softwares, sites e bancos de dados são alguns exemplos das atividades dos profissionais formados em Sistema de Informação.

 

Com a implantação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no Brasil, são demandados para garantir o modo e a segurança como dados de terceiros são manuseados publicamente.

 

O setor está relacionado à transformação digital que o mundo vive, fazendo com que novas competências e formações surjam para atender às mudanças do mercado, como é o caso da graduação em Ciência da Computação.

 

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10º lugar: Medicina

 

O Brasil chegou à marca histórica de 500 mil médicos, segundo o estudo Demografia Médica Brasileira 2020. Isso equivale à razão de 2,38 médicos para cada mil habitantes. Parece muito? Não.

 

Ainda o país está longe do recomendado pela Organização para a Coordenação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), de 3,5 médicos para cada mil habitantes. Além de poder trabalhar no atendimento ambulatorial e hospitalar, um(a) médico(a) tem oportunidades de carreira em empresas, consultórios próprios ou como docentes.